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Excesso de diagnósticos de transtornos mentais está engolindo a normalidade

Diretor da revisão do DSM IV, em 1994, o psiquiatra Allen Frances alerta que aumento de diagnósticos de transtornos mentais está engolindo a normalidade. O DSM 5, mais recente edição da “bíblia da psiquiatria”, é cercado de polêmicas, e uma delas veio do Instituto Nacional de Saúde Mental (NHI), um dos principais órgãos norte-americanos, que decidiu excluir de financiamentos as pesquisas que se baseiam nas categorias do guia. Especialistas como Frances — diretor da revisão da edição anterior a esta, o DSM IV — dizem que os critérios de diagnósticos são “frouxos” e podem sofrer pressões de setores interessados. -O senhor acredita num retrocesso do DSM 5 em relação do DSM IV? -Houve pouca controvérsia no DSM IV (1994) porque ele rejeitou 92 de 94 sugestões de novos diagnósticos. O DSM 5 (2013) é muito polêmico porque abriu as portas para a irresponsável abundância de diagnósticos e de venda de remédios. -Na sua opinião, novos transtornos foram incluídos sem necessidade no

ATITUDES QUE ROUBAM ENERGIA

ALGUMAS ATITUDES QUE ROUBAM ENERGIA 1 – Pensamentos obsessivos Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas. 2 – Sentimentos tóxicos Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentim

O QUE É DISTIMIA E QUAIS SÃO SEUS SINTOMAS?

O QUE É DISTIMIA E QUAIS SÃO SEUS SINTOMAS? A distimia consiste em uma depressão leve e crônica que conta com outros sintomas além da tristeza persistente, como falta ou excesso de apetite, insônia ou sonolência excessiva, fadiga fácil, baixa auto-estima, dificuldade de concentração, sentimentos de desesperança e mau humor. Além disso, há uma acentuada perda de prazer, grande falta de interesse, um acentuado isolamento social e uma marcante irritabilidade e falta de paciência. A capacidade produtiva é bastante prejudicada, bem como a destreza mental. O humor pode ser irritável, ao invés de triste, principalmente nas crianças, que se tornam briguentas, intolerantes e intranquilas. QUAL A DIFERENÇA ENTRE DISTIMIA E DEPRESSÕES? A diferença entre a distimia e as depressões é que geralmente as últimas acontecem de repente, em crises, que cedem em favor de intervalos de relativa normalidade, às vezes longos ou mesmo definitivos. As distimias, ao contrário, são estados permanentes. Os

CODEPENDÊNCIA OU DEPENDÊNCIA EMOCIONAL: O QUE É?

É a inabilidade de manter e nutrir relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo, resultando em relações difíceis, desgastantes ou destrutivas. Na Codependência, nota-se a presença de baixa auto-estima, de expectativas irreais, da falta de bons diálogos, de discussão direta dos problemas, expressão aberta dos sentimentos e pensamentos, comunicação honesta e franca, de respeito às individualidades, de intimidade, de confiança nos outros e em si mesmo. O termo Codependência teve origem nos estudos e trabalhos da Dependência química e foi atribuído aos familiares, partindo do princípio de que os familiares de dependentes químicos também apresentariam uma dependência, não das drogas, mas emocional, isto é, relacionada a um vínculo doentio que têm com estes dependentes. Em média, 9 entre 10 pessoas são afetadas pelo impacto da dependência química de um ente querido, número que extrapola o da família nuclear que é formada, em média, por 3 pessoas. Este é o resultado de uma

COMO A PESSOA ENTRA NAS DROGAS

COMO A PESSOA ENTRA NAS DROGAS Costumamos culpar os “amigos” do nosso filho quando descobrimos que este está bebendo demais ou fazendo uso de outras drogas, mas esquecemos de perguntar  porque ele se aproximou deste grupo de jovens. Os pais sempre tentam se justificar, eximindo-se de responsabilidade ou em outro oposto, sentindo-se completamente culpados. O problema, é que de ambas as maneiras, o problema continua sem solução. Na maioria dos casos, existe uma autoestima extremamente rebaixada, fazendo com que o jovem se sinta deslocado em seu próprio lar; incompreendido ou simplesmente ignorado. Reforço em dizer, tratar-se de um sentimento por parte do jovem, que não necessariamente é real dentro do lar, mas é real para ele. Não havendo diálogo e insistência em manter a família unida por alguns momentos em determinado período do dia para saber como cada um se sente, o que pensa ou quais os problemas que acredita ter e como os resolveu – mesmo que contrariado, a princípio -,